segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Escotismo pode virar disciplina curricular nas Escolas


                   A honra, o trabalho em equipe e a vida ao ar livre - bases do Movimento Escoteiro - podem virar disciplina optativa nas Escolas de todo o Brasil. A proposta foi levada ao Ministério da Educação (MEC) pelo deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC). Participaram da audiência, o Secretário Geral da União dos Escoteiros do Brasil (UEB), David Ortolan, e o Diretor de Comunicação, Márcio Albuquerque. 
                O Deputado Rogério Peninha solicitou que o MEC reconheça o Escotismo como “Educação Complementar” e o coloque no hall de exercícios contemplados pelo Programa Mais Educação. Através dele, atividades como artes marciais, bandas escolares e aulas de artesanato são oferecidas no contra turno do aluno. “O estudante passa sete horas na escola, recebe alimentação e desenvolve aptidões que fogem do que habitualmente é exigido nos colégios”, explicou Peninha. O Programa Mais Educação existe desde 2008 e tem a participação de mais de 15 mil escolas, ultrapassando os 3 milhões de alunos beneficiados. Para aderir, alguns critérios de seleção foram estipulados pelo governo:
a) escolas estaduais ou municipais;
b) IDEB baixo;
c) locais de vulnerabilidade social;
d) população superior a 18.844 habitantes.

Modelo já é adotado no Brasil
Nos estados do Paraná e Rio Grande do Norte, o escotismo já faz parte da vida dos estudantes. De acordo com David Ortolan, os alunos se reúnem aos sábados para aprender lições de disciplina, coragem, respeito, proteção à natureza e lealdade. “É importante ressaltar que o movimento é totalmente apartidário e voluntário”, disse o Secretário Geral.


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